Apesar da alta recente alta do combustível, Mato Grosso teve a maior redução de etanol do país, de acordo com o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente à primeira quinzena de março. Entre as regiões, o Centro-Oeste comercializou o etanol pelo menor preço médio do País. Nos primeiros dias de março, o valor do combustível na região ficou em R$ 5,072. Com a alta anunciada no último dia 10, o litro aumentou 2,4% e chegou a R$ 5,192. A gasolina na região, que no início do mês estava em R$ 6,894, aumentou 8,2% após o dia 10 e fechou a quinzena a R$ 7,462.
No balanço por Estado, o etanol mais caro foi distribuído no Distrito Federal, a R$ 5,775, com recuo de 3,46% no preço. Já o mais barato foi comercializado no Mato Grosso, a R$ 4,573, que também registrou a maior redução do País no preço do combustível (5,81%).
A gasolina mais cara do Centro-Oeste foi encontrada nos postos do Mato Grosso do Sul, a R$ 6,956, alta de 0,83%. Assim como para o etanol, o Mato Grosso também apresentou o menor preço médio para a gasolina, que fechou a 6,783, mesmo com alta de 0,53%.
Bem como no mês de fevereiro, o Mato Grosso continua comercializando o diesel comum e o S-10 pelo preço médio mais alto, a R$ 6,296 e R$ 6,357, com altas de 4,57% e 3,32%, respectivamente. O menor preço médio para o diesel comum foi registrado nas bombas de Goiás, a R$ 5,917, mesmo com alta de 2,69%. Já o Distrito Federal apresentou a menor média para o diesel S-10, que fechou o período a R$ 5,957, com acréscimo de 0,73% no valor.
Os dois tipos de diesel, que no início do mês estavam a R$ 6,056 e R$ 6,137 na região, aumentaram 15,9% e 15,7%, após o dia 10 e fecharam a quinzena a R$ 7,020 e R$ 7,098.
“Seguindo tendência nacional, nenhum estado do Centro-Oeste apresentou recuo no preço da gasolina e do diesel. A gasolina, quando comparada ao etanol, foi considerada a opção mais econômica para os motoristas do Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul. Já o etanol se destacou como mais vantajoso nos postos do Mato Grosso e Goiás, segundo o levantamento da Ticket Log”, aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
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