Nesta sexta-feira(7) acontece o do IV Workshop da Qualidade do Algodão onde serão debatidos a questão da qualidade que está presente em todas as etapas da produção algodoeira e a parceria entre o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e a Ultragaz.
De acordo com o coordenador técnico da Ultragaz, Erik Trench Alcantara Santos, a empresa – líder no mercado de GLP – entrará com seu know-how energético para desenvolver soluções a serem aplicadas no beneficiamento do algodão – processo realizado nas algodoeiras após a colheita e que resulta na separação da pluma e do caroço.
"A gestão eficiente da umidade no processo pode garantir qualidade da matéria-prima. Com essa parceria, nossa intenção é associar o conhecimento de nossa equipe técnica com as informações de quem está na ponta, trabalhando diretamente com quem faz o beneficiamento do algodão", afirma o coordenador técnico.
O engenheiro agrônomo Marcelo Augusto Bonucci, consultor técnico da Ultragaz, conta que nos Estados Unidos – um dos líderes mundiais na produção de algodão – a maior parte dos produtores utiliza gás propano para fazer o beneficiamento e a gestão da umidade. “Muitos produtores agrícolas possuem o gás propano em seus processos agrícolas e pecuários, resultando em uma combinação de processos, equipamentos e instrumentação com alta eficiência e qualidade no produto final”, detalha.
Promovido pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e o IMAmt, com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), o IV Workshop da Qualidade do Algodão reunirá no auditório do Edifício Cloves Vettorato representantes de todos os elos da cadeia produtiva da fibra.
O evento será aberto às 8h30 com o tema "Cenário presente e futuro da qualidade do algodão", a ser apresentado por Fernando Pimentel, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit); por Marco Antonio Aluisio, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea); Henrique Snitcovski, representante da Louis Dreyfus Company (uma das maiores tradings do setor) e também diretor da Anea; Walter Hamaoka, gerente comercial e classificador de algodão da Kurashiki do Brasil; e Alex Kurre, da Santista S.A.
Na Mesa 2, marcada para 11h, serão apresentadas ações do projeto Qualidade de Fibra (Ampa/IMAmt), que vem sendo implementado em Mato Grosso desde 2012. O professor e pesquisador Renildo Luiz Mion, do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis, fará um relato das atividades realizadas em parceria com a Texas Tech University, de Lubbock (referência mundial em termos de tecnologias voltadas para a cotonicultura). O pesquisador do IMAmt Jean Louis Belot, coordenador do projeto Qualidade de Fibra, falará sobre as perspectivas para a safra 2016/17, fazendo também um balanço da safra recém-concluída.