Levantamento inédito da Gaudium, empresa de tecnologia para o setor de mobilidade, apontou que o Pix é o 2º meio de pagamento favorito entre usuários de apps de transporte (carro particular, moto táxi e táxi), tendo movimentado R$ 72 milhões no primeiro semestre do ano. O levantamento analisou aproximadamente 1000 empresas que usam a tecnologia da Machine.
Em 1º lugar permanece o dinheiro físico, meio de pagamento que movimentou R$ 332 milhões nos seis primeiros meses do ano. Em 3º e 4º lugar estão os cartões de débito (R$ 50 milhões) e crédito (R$ 36 milhões).
A respeito do avanço imparável do Pix, que a cada levantamento vem se destacando, Bruno Muniz, sócio executivo da Gaudium, aponta a sua conveniência, rapidez e garantia nos pagamentos das viagens. “Os passageiros gostam da segurança e conveniência de não precisar carregar dinheiro na carteira. Já os motoristas recebem os valores instantaneamente, e também não arcam com as tarifas das maquininhas e demais taxas das operações de cartão de crédito. Ou seja, dinheiro disponível mais rapidamente e com menos taxas. É uma aliança ganha-ganha”, afirma.
REGIÕES QUE MAIS USAM PIX – O levantamento também apontou que a região Sudeste está no topo do ranking das que mais utilizam o Pix, tendo movimentado R$ 25 milhões no 1º semestre do ano, seguida pela região Norte (R$ 23 milhões) e Centro-Oeste (R$ 11 milhões).
O estado de Minas Gerais lidera como o maior usuário da modalidade de pagamento (R$ 16 milhões), seguido pelos estados de Rondônia (R$ 13 milhões), Pará (R$ 9 milhões) e São Paulo (R$ 8 milhões).
O PIX – Cada vez mais utilizado pelos brasileiros na hora de pagar contas e transferir dinheiro, o Pix alcançou recorde de transações na última quarta-feira (6). Foram 152,7 milhões de transferências instantâneas, segundo o Banco Central (BC). Essa marca superou o recorde anterior de 142,4 milhões de transações em 4 de agosto. “Os números reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix”, avalia o Banco Central.
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Na última quarta-feira (6), as transações somaram R$ 76,1 bilhões. Isso significa que cada transferência em tempo real teve valor médio de R$ 498,42.
Mais da metade (55,86%) das transferências feitas na quarta-feira foram entre pessoas físicas. O BC ressalta “as transações de pessoas físicas (PF) para pessoas jurídicas (PJ) como o principal vetor do crescimento recente”. Em setembro de 2022, a transação PF-PJ era 22,5% do total. Em agosto, alcançou 33,3%.
“A maturação do Pix, a conveniência no seu uso e o desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado estão permitindo maior diversificação nos casos de uso, aumentando sua importância no bom funcionamento da economia nacional”, complementa o Banco Central.
NÚMEROS DO PIX – Lançado pelo BC em novembro de 2020, o País tem atualmente 650,7 milhões de chaves Pix. São 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos.