Não bastasse a alta de preços sobre as bombas, os motoristas se surpreenderam com o alinhamento de preços registrados em várias revendas localizadas em Cuiabá e Várzea Grande. Independentemente da bandeira do posto, os valores por litros foram fixados de forma praticamente unânime, entre R$ 6,37 à gasolina e R$ 4,87 ao biocombustível.
O reajuste feito essa semana promove uma corrida aos postos das duas cidades, ocasionando imensas filas nos postos de combustíveis. Até a última quarta-feira, os insumos podiam ser encontrados a R$ 5,999 e a R$ 4,299, respectivamente.
Os valores de bomba para gasolina, óleo diesel e etanol hidratado – em elevação durante todo ano de 2021 – atingiram patamares recordes para o Estado e conforme agentes de mercados seguirão em ascensão refletindo os impactos da variação cambial e da valorização das cotações das commodities como o milho – que gera etanol no Estado – e do petróleo Brent.
“O ano tem sido difícil, seja para o assalariado, o servidor público ou ao autônomo. Pelo menos duas vezes por mês temos altas nos postos e tudo isso reverbera nos supermercados, nos preços dos prestadores de serviços e abocanham a renda”, disse a professora aposentada, Luzinete Dias. Como ela disse, “eu utilizo pouco meu carro, um tanque dura o mês, mas e para quem depende do automóvel para trabalhar e levar dinheiro para casa?”.
Segundo noticiado pelo Mato Grosso Econômico, a Sefaz/MT estima que apenas em janeiro deve ter um alívio aos aumentos, com o novo cálculo do ICMS sobre os combustíveis. A gasolina deve ter redução de R$ 0,16 centavos por litro.