A previsão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é que a produção de biodiesel pode gerar mais oportunidades para os sojicultores do Estado em um futuro próximo, visto que poderá demandar cerca de 4,19 milhões de toneladas no esmagamento de soja no Brasil, em 2019, “gerando oportunidades para MT, que é um dos principais produtores do grão no país”.
Segundo o instituto, o assunto tem sido debatido nos últimos meses por organizações públicas e privadas. A ideia é discutir políticas para a expansão da participação dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, dentre elas o RenovaBio, que tem o propósito de cumprir as metas firmadas pelo país no âmbito do acordo de Paris.
“Atualmente, a mistura de biodiesel no diesel se encontra em 8% (B8) e a partir de março de 2018 deverá ser ajustado para 9% (B9), chegando a 10% (B10) em 2019. Sendo assim a política tende a ser favorável para a produção do biodiesel, especialmente ao óleo de soja, que hoje é a principal matéria-prima utilizada na produção do biocombustível, com sua participação em torno dos 78% em 2016”, avalia o Imea.