De olho nas mudanças que a reforma tributária poderá trazer para a economia nacional, o Sistema da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt), com apoio do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado do Mato Grosso (Sindusmad), promoveu o Fórum da Indústria de 2023, em Sinop. O evento “Reforma tributária e perspectivas econômicas” fechou o ciclo de debates no interior do Estado.
“Mato Grosso é um Estado pujante que vive agora um segundo momento da economia, que é a verticalização da produção e industrialização. Sabem os que qualquer mudança drástica poderá trazer efeitos negativos para a economia estadual. Pensar nas micro, pequena e médias indústrias, que predominam no perfil de empresas mato-grossenses, é necessário para manter o desenvolvimento da economia estadual.”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.
Além disso, ressaltou que as peculiaridades do Estado e características que predominam precisam também ser levadas em consideração nas discussões sobre a reforma tributária. “As indústrias mato-grossenses já sofrem com o custo elevado na produção devido a distancias dos portos para escoamento, a logística deficitária e a necessidade de incentivos. É preciso considerar o que Mato Grosso se difere de outros estados. Por isso, precisamos ampliar os debates”.
As possíveis mudanças na legislação tributária, com a possibilidade de aprovação da PEC 45, que tramita na Câmara dos Deputados, e da PEC 110, que está no Senado. As mudanças visam a simplificação do sistema tributário com unificação de vários tributos, inclusive das 27 legislações de ICMS.
A programação do Fórum da Indústria, que ocorreu em comemoração ao Mês da Indústria, ainda foi realizada em Cáceres e em Rondonópolis. O encerramento será feito em Cuiabá, no dia 25 de maio, com palestra do economista Paulo Rabello de Castro.