Com seus 66 anos, em meados de 1984, Sam Walton colocou uma saia feita de grama e dançou o hula hula em plena Wall Street, em pagamento a uma aposta que perdeu sobre as margens de lucro do Wal-Mart.
“A maioria das pessoas provavelmente pensou que nós tínhamos um presidente maluco que estava se aproveitando de um golpe de publicidade bastante primitivo. O que elas não percebem é que esse tipo de coisa acontece o tempo todo no Wal-Mart”, Walton escreveria mais tarde em sua biografia (Sam Walton: Made in America, co-autoria de Time Inc)
O sucesso desta empresa resume-se a vender bens ao menor preço, o que foi possível ao afastar os intermediários para negociar diretamente com os produtores, reduzindo assim os custos.
A ideia de “comprar em baixa, disponibilizar os bens e vender barato” tornou-se um modelo de negócio sustentável em parte porque Walton e David Glass, o seu sucessor, investiram fortemente em um software que permite seguir o comportamento do consumidor em tempo real, graças aos códigos de barras que passam nas caixas do Wal-Mart. A partir daí, a empresa partilhou os dados em tempo real com os fornecedores para criar parcerias que permitiram que o Wal-Mart exercesse pressão significativa nos fabricantes para melhorar a sua produtividade para que se tornasse mais eficiente. A influência da rede de supermecados cresceu, assim como o seu poder para praticamente ditar o preço, o volume, a entrega, a embalagem e a qualidade de muitos dos seus produtos. Walton transformou a relação cliente-varejista por completo.
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