Em meio à turbulência econômica e ao iminente “tarifaço”, anunciado por Donald Trump contra exportações brasileiras, investidores buscam alternativas para proteger seu capital da volatilidade. Com o risco fiscal em alta, pressão cambial, juros reais em queda e a ameaça de uma guerra comercial reacendida, os chamados ativos alternativos, como precatórios, obras de arte, royalties musicais e startups internacionais, ganham destaque por oferecer rentabilidade robusta, risco controlado e descorrelação com o mercado financeiro tradicional. Mais do que uma moda passageira, eles se consolidam como uma estratégia eficaz de diversificação e blindagem patrimonial num cenário de incertezas.
Confira três operações com ativos reais que proporcionam rentabilidade atrativa e blindagem de sua carteira.
RECEBÍVEIS DE PRIMEIRA LINHA – É possível investir em recebíveis correndo baixo risco e obter rentabilidade maior. Para isso, o investidor deve olhar tanto para o pagador quanto para quem vai captar os recursos. Operação Recebíveis Óleo & Gás, que oferece rentabilidade estimada de CDI + 7% ao ano e prazo de 11 meses. O aporte mínimo é de R$10 mil e os investidores começam a receber fluxo de pagamentos mensais após 30 dias de vigência. A estrutura de crédito privado tem como lastro recebíveis não performados oriundos de contrato celebrado entre a Petrobras e a PCI Brasil, empresa prestadora de serviços de inspeção e manutenção de tanques.
Outra opção de investimento com retorno de 32,73% no cenário base é a “Consignado Público VI”. A operação ofertada pela Hurst foi realizada em parceria com a gestora Bertha Capital, que administra R$600 milhões em recursos e é originada pela fintech Consignei Cred Tecnologia. O aporte mínimo é de R$10 mil, com o prazo da operação de 36 meses.
OBRAS DE ARTE – Para quem deseja investir em obras de arte, mas não necessariamente ter a tela na sala de casa e arcar com altos custos, a dica é investir em recebíveis de arte.
Ana Maria Lima, Head de Investimento da ARTK, empresa responsável pela originação do acervo, acrescenta que a operação também envolve Artistas Ultra Contemporâneos. “Observando a ascensão de artistas jovens nos primeiros anos de carreira, a empresa realizou pesquisa de valorização e de mercado para alguns artistas. A análise de mercado foi realizada a partir do monitoramento de artistas entre o período de surgimento no mercado e inserção em galeria jovem, até o lançamento em feiras internacionais e entrada em galerias médias e grandes”, observa.
CRIPTOMOEDAS – A operação Delta USD Vault procura combinar rendimentos em moedas estrangeiras tokenizadas com controle de risco, priorizando a estabilidade das stablecoins e a previsibilidade dos retornos. A estratégia de Delta Neutro permite capturar oportunidades de rendimento em diversos protocolos DeFi, protegendo o portfólio contra flutuações de preços dos tokens. Com prazo previsto de 12 meses e rentabilidade estimada em dólar 25% ao ano, foi estruturada por meio da emissão de Certificados de Recebíveis, e é lastreada em direitos creditórios da Borum Finance Ltda., A gestão da carteira busca proteger o investidor das flutuações de preços e otimizar a relação entre risco e retorno. O investimento mínimo permanece em R$ 10 mil, com liquidez antecipada possível apenas via mercado secundário.
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