A mais recente Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, com referência ao mês de setembro, mostrou que o volume de vendas do comércio varejista de Mato Grosso, cresceu 0,1% sobre o mês anterior e apresentou queda de -1,9% na receita. Ainda assim, o levantamento divulgado pelo IBGE e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT) acumula crescimento de 12,7% no volume de vendas no Estado no comparativo com setembro do ano passado, com a receita crescendo 17% no mesmo período.
Apesar da recente queda, as perspectivas para o comércio são promissoras para o fim de ano. Para o presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, as famílias podem estar buscando gastar mais em datas comemorativas. “Mesmo com a queda de setembro, associada à expectativa de compras concentradas no fim de ano, as estimativas mostram uma alta perspectiva de consumo no Estado para o último trimestre de 2022, impulsionando o comércio e a circulação de renda”.
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O cenário mato-grossense segue em ritmo de crescimento bem maior que a média nacional, que apresentou alta de 3,2% no volume de vendas varejistas e de 13,7% no aumento da receita no país.
O IPF/MT destaca que os índices do comércio no Estado mostram que o setor está em crescimento não somente acima da média nacional, mas também em patamares ainda maiores que os registrados em setembro 2019, quando o volume de vendas do comércio varejista cresceu em 1,8% e o de receita 6,4%.
“O Estado desponta em âmbito nacional no crescimento do comércio, principalmente em comparação a 2021, quando o país se mostrava em recuperação da pandemia da Covid-19. Esse cenário corrobora para um crescimento forte da economia como todo, já que o comércio está ligado diretamente ao consumo das famílias”, afirmou Wenceslau Júnior.
Considerando o comércio varejista ampliado, que engloba a venda de veículos e motos, partes e peças, além de materiais de construção, os índices mensais de setembro no Estado estão melhores, com crescimento no volume de vendas em 0,5% e leve queda da receita em 0,3%.
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