As vendas de veículos zero quilômetro, em Mato Grosso, fecharam o acumulado do ano com queda de 0,32%, quando comparadas ao realizado de janeiro a agosto do ano passado. Em 2021, o comércio, bem como a economia de modo geral, ainda sofria com os impactos da pandemia de Covid-19. No País, o recuo foi de 0,3%.
Os dados, divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mostram que de janeiro a agosto, as concessionárias mato-grossenses comercializaram 64.762 unidades, volume que revela recuo de 0,32% ante ao consolidado em igual intervalo de 2021: 64.971 unidades. Os números consideram todos os segmentos: autos, comerciais leves, ônibus, motos, caminhões, implemento rodoviário, e outros.
Desse saldo acumulado, a maior parte, 43,15% refere-se às vendas de autos e comerciais leves, que lideram o share estadual, somam mais 27.948 unidades. Já com 37,16% do mercado local é das motos, cuja volume de vendas é de 24.065 unidades.
Considerando apenas o mês de agosto há crescimento de 9,98% em relação a igual momento do ano passado. A comercialização passou de 8.445 unidades para atuais 9.288 unidades, um dos maiores saldos mensais de 2022.
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Já em relação a julho, o avanço mensal foi de 6,82%. Naquele momento, os concessionários de Mato Grosso haviam vendido 8.695 unidades.
Conforme a Fenabrave, os emplacamentos/comercialização de veículos registraram alta de 12,6% em agosto, totalizando 346.505 unidades. “Com o resultado, o setor consolida a recuperação e neutraliza a queda em relação ao mesmo período de 2021. No início de 2022, o setor chegou a apresentar retração superior a 15%, enquanto hoje a queda diminuiu para 0,03%”, aponta e entidade.
“Todos os segmentos apresentaram alta, em agosto sobre julho. Em que pese o fato de termos dois dias úteis a mais em agosto, o resultado aponta uma clara tendência de recuperação dos emplacamentos no Brasil“, comenta Andreta Jr. presidente da Fenabrave, afirmando que um dos grandes desafios apresentados, nos últimos meses, a escassez de peças e componentes, já não é mais tão limitante para o setor, como no início do ano.
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