Com o início do segundo semestre, os setores de RH voltam suas atenções para o fechamento das metas de 2025. De acordo com a Pesquisa de Tendências 2025 da Catho, plataforma de empregos pioneira no Brasil, entre os segmentos que concentram as maiores apostas de contratação até o fim do ano estão tecnologia (24,4%), vendas (20,4%) e recursos humanos (10,7%). A análise aponta ainda que, diante dos desafios de atração de talentos e qualificação, empresas têm priorizado estratégias ligadas à retenção, performance e bem-estar.
A busca por habilidades específicas também mostra o novo perfil de profissional desejado. Entre as soft skills mais valorizadas pelos recrutadores estão trabalho em equipe (53,8%), proatividade (52,4%) e comunicação assertiva (47,1%). No campo técnico, conhecimentos em sistemas/TI, idiomas e inteligência artificial são os destaques.
Já de acordo com um levantamento recente da Catho, com base nas vagas anunciadas entre janeiro e junho deste ano, que as áreas de administração, financeiro, suprimentos, saúde, industrial, engenharia, informática, telemarketing, hotelaria e turismo, e comunicação e marketing foram as que mais concentraram oportunidades no período. Já os cargos mais anunciados no primeiro semestre foram: vendedor, auxiliar administrativo, auxiliar de produção, assistente administrativo, auxiliar de limpeza, recepcionista, atendente, representante comercial, assistente comercial e consultor de vendas.
“Com a pesquisa, conseguimos entender como o RH está se organizando para o segundo semestre, já na metade do ano para alcance dos objetivos alcançados para o ciclo. O processo de seleção é ainda mais estratégico para as empresas, que buscam contratar com assertividade, investir em talentos com potencial de crescimento e se apoiar em tecnologias para decisões baseadas em dados”, afirma Patrícia Suzuki, diretora de recursos humanos da Redarbor Brasil, grupo dono da Catho.
A análise também mostra que 50% das empresas ainda apontam a atração de talentos como um dos maiores desafios internos. Em resposta, os investimentos estão sendo direcionados principalmente para educação corporativa, programas de diversidade e tecnologia aplicada à gestão de pessoas, como People Analytics e automação de recrutamento.
Outro dado relevante mostra que a maioria das organizações pretende manter ou ampliar os investimentos em recrutamento, treinamento e bem-estar, reforçando o olhar para o colaborador de forma integral. A experiência do colaborador e a formação de líderes, por exemplo, estão entre as prioridades de desenvolvimento organizacional para os próximos meses.
“Ainda que a tecnologia seja uma aliada inegável, o fator humano segue como ponto central nas decisões do RH. Por isso, as empresas estão buscando perfis que aliam competências técnicas, comportamento colaborativo e capacidade de adaptação. Esse equilíbrio será essencial para encerrar o ano com os times fortalecidos e os objetivos de negócio alcançados. Junto a isso, pesquisas como a da Catho ajudam organizações a entenderem seu papel e o momento que o mercado de trabalho está, direcionando suas ações de forma mais eficiente”, finaliza Patrícia.
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