O ano de 2016, Mato Grosso registrou alta de 2,7% , abatendo 1.153,960 bovinos contra 1.123,793 contabilizados ao longo de 2015, foram 30.169 cabeças a mais.
Isso garantiu a liderança nacional na produção de carnes justamente em um ano marcado pela recessão econômica. Em todo o país, 18 das 27 unidades da Federação apresentaram queda na comparação anual.
A maioria dos abates foi de bois, que somaram 743.631 – menos que em 2015, quando foram 760.551 – e o segundo maior volume foi de vacas, que juntas somaram 295.141, um pouco mais do que as 252.628 enviadas durante todo o ano anterior.
No país, o ano encerrou com queda de 3,7%, fechando em 7,4 milhões de cabeças enviadas aos frigoríficos ante 7,6 milhões em 2015. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE e fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais e consideram abates realizados em plantas industriais sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal.
Segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais , o abate de 284,07 mil cabeças de bovinos a menos no país, em relação ao o mesmo período do ano anterior, foi impulsionada por reduções em 18 das 27 unidades da Federação. As reduções mais intensas ocorreram em São Paulo (-107,18 mil cabeças), Goiás (-104,53 mil cabeças), Minas Gerais (-63,08 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-41,59 mil cabeças), Maranhão (-33,33 mil cabeças), Paraná (-19,83 mil cabeças), Bahia (-17,1 mil cabeças), Espírito Santo (-16,58 mil cabeças), Ceará (-11,9 mil cabeças) e Acre (-10,49 mil cabeças). Já os maiores incrementos ocorreram no Pará (+60,13 mil cabeças), em Rondônia (+50,73 mil cabeças), no Mato Grosso (+30,17 mil cabeças), no Rio Grande do Sul (+25,69 mil cabeças) e no Tocantins (+8,5 mil cabeças).
No ranking nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,6% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,8%) e Pará (9,3%), que subiu da 6ª para 3ª posição.