Mato Grosso é destaque em vendas nos shoppings da região Centro-Oeste, em setembro, ao registrar incremento acima da média regional: 8%. Dois dos quatro estados da região mantiveram uma rota de crescimento com bons números, além de Mato Grosso, Goiás também foi destaque com 6%.
Por outro lado, Mato Grosso do Sul (-17%) e Distrito Federal (-12%) não apresentaram um bom desempenho de vendas e tiveram fortes quedas quando comparados com o índice regional.
Dados da Abrasce indicam que, ainda em setembro de 2021, os shoppings da região seguiram a tendência de recuperação e aproximaram-se do patamar pré-segunda onda (fevereiro deste ano). Goiás teve o melhor desempenho e ficou apenas 1% abaixo dos resultados obtidos em fevereiro deste ano, Mato Grosso teve o pior desempenho (-7%), seguido de perto por Mato Grosso do Sul (-6%) e o Distrito Federal (-4%).
Glauco Humai, presidente da Abrasce, acredita que, com a divulgação dos dados, investidores e empreendedores poderão ter uma maior imersão sobre o setor e planejar suas ações. “Eles permitem um diagnóstico mais preciso da realidade local, ajudando a prever tendências e a estimular investimentos e novos negócios para os shoppings e todo o varejo”, finaliza.
A recente data comemorativa do Dia das Crianças impulsionou o comércio em geral de Cuiabá, tanto nos shoppings quanto nas lojas de rua, conforme noticiado pelo Mato Grosso Econômico anteriormente aqui.
A Abrasce também divulgou ainda os resultados das vendas da semana que antecedeu o Dia das Crianças (04/10 a 10/10) comparados aos da semana imediatamente anterior (27/09 a 03/10). O levantamento aponta que as maiores taxas de crescimento, entre os estados do Centro-Oeste, no período, foram registradas no Mato Grosso do Sul (39,5%), em Goiás (28,3%), Mato Grosso (26%) e Distrito Federal (20,1%).
Quando comparado à semana do dia 4 a 10 de outubro com a semana equivalente do mês de setembro (6 a 12), a maior taxa de crescimento de vendas foi registrada no Mato Grosso do Sul (9,3%), seguida do Mato Grosso (9%), Goiás (5,7%) e Distrito Federal (1,8%).
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