Mato Grosso teve um resultado negativo nesse primeiro trimestre do ano de 2017. Subiu a taxa de desemprego no estado, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
A desocupação foi estimada em 10,5%, ou, 1,4 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 9,1% registrada pelo IBGE no acumulado dos três primeiros meses de 2016 (janeiro, fevereiro e março). O maior já observado desde o primeiro trimestre de 2014.
Nesses primeiros 3 meses a estimativa é que 172 mil pessoas estivessem desempregadas, cerca de 24 mil a mais que no mesmo período no ano passado.
As maiores demissões foram na indústria com redução de vaga em 8,8%. A população em idade de trabalhar desocupada foi de 2.605 mil pessoas e a população ocupada ficou em 1.470 mil pessoas, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em relação ao não passado a redução foi de 39 mil pessoas, ou seja, variação de -2,6%.
No Centro-Oeste, a taxa de desocupação atingiu 12%, aumento de 2,4 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado. Distrito Federa registrou 14,1%, Goiás 12,7%, Mato Grosso, 10,5%, e Mato Grosso do Sul 9,8% de taxa de desocupação.
No geral do país a taxa chegou a 13,7%, com 14,04 milhões de pessoas desempregadas. O resultado significa que há mais 2,63 milhões de desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 23,1%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 1,5% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,39 milhão de postos de trabalho.