Como já havia anunciado, o candidato derrotado ao Senado Carlos Fávaro (PSD) entrou na justiça eleitoral com uma ação de investigação contra a senadora eleita Selma Arruda (PSL) e os dois suplentes de sua chapa por suposta prática de ‘Caixa 2’ e abuso de poder na campanha eleitoral deste ano
Na ação, Fávaro argumenta que Selma Arruda, incorreu em abuso de poder econômico, em prática de 'caixa 2', em simulação criminosa de documentos, abuso do poder de mídia e abuso de poder político. Ele aponta que Selma teria usado a estrutura da administração pública em benefício de sua candidatura como tentar encurtar os caminhos legais em benefício próprio.
“Com o despacho monocrático em mãos, e ainda que sabidamente fosse atribuição do Tribunal Pleno para tal homologação, o que somente ocorreu, repisa-se, no dia 12.04.2018, quando a Representada formalizou, de forma canhestra, sua filiação ao Partido Social Liberal – PSL no dia 05.04.2018 em nítida burla ao procedimento de registro de candidatura”, acrescentou.
O candidato derrotado ainda alega que Selma teria sido beneficiada por uma decisão monocrática de homologação de aposentadoria e, assim, subverteu as regras de registro de candidatura. Conforme ele, caberia ao Pleno do TJ oficializar tal ato.
Ainda a acusa de prática de ‘Caixa 2’ referente ao contrato assinado pela magistrada com a agência Genius Publicidade, do publicitário e marqueteiro Junior Brasa que foi a justiça cobrar R$ 1,1 milhão pelo rompimento do contrato que tinha vigência prevista até 04 de outubro pelo valor de R$ 1,8 milhão. Selma teria pago com cheques seus o valor de R$ 550 mil e outros R$ 150 mil com cheques de um suplente.
Fávaro quer impedir a diplomação de Selma. Como ele foi o terceiro mais votado, ele pleiteia a vaga.