Em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa na manhã de ontem(24), o empresário Eraí Maggi negou que haja sonegação de impostos na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Coamat).
A Coamat tem 36 associados. A CPI aponta que apenas 22 utilizariam a empresa para comprar ou vender insumos e commodities agrícolas. Eraí ainda disse que a cooperativa não é possuidora de nenhum incentivo fiscal.
Em 2014, quando a Assembléia criou a CPI das Cooperativas que tinha como líder o ex-deputado José Riva, foi tentado provar irregularidades, mas não foi adiante.
Eraí disse que a Coamat lida com bancos internacionais e nacionais para contrair empréstimo a juros baixos para investir na plantação agrícola e que por isso tem que ter segurança jurídica e que a Receita Federal já realizou procedimentos e nenhuma irregularidade foi encontrada.
Após ouvir Eraí o deputado estadual José Carlos do Pátio, presidente da CPI disse que não acha legítimo o empresário Eraí Maggi dirigir seu grupo e ainda a cooperativa. “Não posso criticar o empresário que se comprometeu a corrigir eventuais irregularidades. Nós faremos as pontuações no relatório apresentado na primeira quinzena de dezembro”, declarou.
A CPI aprovou a dispensa dos depoimentos de outros membros da Coamat por considerar irrelevante.