Na semana passada, a Secretaria de Estado de Gestão (Seges) realizou o workshop de Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD) onde foi apresentado um diagnóstico do levantamento de despesas essenciais em seis secretarias.
O intuito do trabalho é orientar sobre o uso racional de recursos públicos através da implementação de controles e boas práticas, promovendo ações e monitorando metas, além de atualizar e disponibilizar o gerenciamento do plano de ações para diminuir custos.
A Coordenadoria de Serviços, que está à frente do gerenciamente Matricial de Despesas, acompanhou de perto essas secretarias e fez um levantamento, tabulou e consolidou as informações iniciais afim de traçar estratégias para o uso racional de recursos públicos com despesas de energia, telefonia fixa e móvel, diárias e combustíveis.
A partir deste levantamento foram elaboradas planilhas padrão, onde todas as secretarias priorizadas preencheram com informações de consumo dos pacotes trabalhados inicialmente.
A equipe do GMD realizou várias visitas a cada uma dessas pastas para orientar, acompanhar, esclarecer as dúvidas e auxiliar no preenchimento das planilhas que serviram de base para a elaboração de planos de ações desses pacotes de despesas, com intuito de reduzir custos na administração pública.
Para o titular da Seges, Julio Modesto, agora será necessário um trabalho conjunto de idéias e soluções com a utilização das ferramentas de controle certas para que decisões acertadas sejam tomadas. “Reduzir despesas nesse momento é vital para mantermos as contas públicas equilibradas. Temos que atacar algumas despesas para que outras se realizem. Esse é o objetivo do GMD”.
Gerenciamento
O Gerenciamento Matricial das Despesas foi regulamentado no Estado por meio da Instrução Normativa Nº 03/2017, publicada em junho deste ano. Ele é baseado na aplicação do método PDCA (Plain Do Check and Act), que significa planejar, fazer, verificar e agir corretivamente.
Entre as ações propostas estão revisão de contratos tanto de bens quanto de serviços; a negociação de preços aos contratar, análise de novas formas de contratação e possíveis cortes em despesas desnecessárias.
Participam desta primeira etapa dos trabalhos as secretarias de Gestão, Justiça e Direitos Humanos, Segurança Pública, Saúde, Educação e Infraestrutura.