O governo de Estado começou a fazer o asfaltamento da MT-338 em Itanhanguá , um pedido antigo da população.
Para mudar esta realidade e renovar a esperança dos moradores da região, a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) deu início à construção de 40,5 quilômetros da MT-338, entre o entroncamento com a MT-220 (Novo Paraná) e o entroncamento com a BR-163 (Piúva). A previsão da entrega da obra é para 2017.
O asfalto vai beneficiar os moradores dos municípios próximos e contribuir com o escoamento da produção agrícola da região. Seja para ir à cidade mais próxima em busca de atendimento médico, seja para fazer compras de mantimentos ou para visitar parentes.
A dona Teresinha Correa Proença, de 57 anos, sabe bem o que é essa realidade. Moradora da região há quase 30 anos, a dona de casa mora na saída de Itanhangá. Diariamente, carros e caminhões passam perto da sua casa, deixando um rastro grande de poeira por onde passam. Para ela, é um alívio saber das obras.
“Espero que melhore muito a nossa qualidade de vida, pois é um sofrimento diário ter que conviver com essa poeira. Eu e quase todos da minha família já ficamos doentes. Agora fico mais aliviada com o começo da chegada do asfalto. Será uma grande vitória para todos nós moradores vermos este asfalto chegar com qualidade”.
Além da poeira diminuir, a esperança também é que o acesso aos lugares melhore tanto na época de estiagem quanto no período de seca. A estudante Ana Carolina Aparecida da Rosa, de 17 anos, revelou ter visto diversos carros atolarem na época de chuva.
“A pista fica toda cheia de lama, sem condições alguma de passar. Meu pai mesmo já atolou o carro e teve um prejuízo muito grande. Mas hoje, com a chegada da obra, a gente fica até mais feliz, pois precisamos muito desta pavimentação que irá desenvolver o nosso município”, disse ela, que também cuida da lanchonete localizada ao longo da rodovia.
Apesar de ainda existir dificuldades, devido à obra estar em andamento, o sentimento que predomina entre os moradores é de esperança. Dona de casa e com um filho pequeno, Érica Gallet Ribeiro, de 17 anos, acredita que o asfalto vai melhorar muito a qualidade de vida de sua família.
“Eu ainda tenho um irmão que é deficiente físico, e sempre passamos pela rodovia. Com o pavimento, acreditamos que tudo vai melhorar para nós, que moramos aqui na beira da estrada. Fico feliz por isso estar acontecendo”, comemorou.