Taxas, tributos e débitos em dívida ativa poderão ser pagos por meio do Pix, ao governo de Mato Grosso. O novo sistema digital de pagamentos do Banco Central foi adotado pelo Poder Executivo estadual. Com a nova modalidade, tanto o cidadão quanto as empresas poderão quitar seus débitos, inclusive àqueles inscritos em Dívida Ativa, de forma mais fácil e célere. Com o pagamento via Pix o tempo para baixa do débito será reduzido de uma hora para até cinco minutos.
“Quando o contribuinte ia, por exemplo, lá no Detran pagar uma taxa, demorava 30 ou 40 minutos depois de pagar a taxa para ter o retorno no Banco do Brasil e assim poder sair. Com o ajuste que foi feito no contrato com o Banco do Brasil, todo mundo vai poder pagar com Pix e ter retorno instantâneo acerca do pagamento. Acabou de pagar, vai aparecer lá e já vai estar automaticamente liberado”, disse o governador Mauro Mendes, afirmando que essa é mais uma ação do Executivo para tornar o serviço público eficiente.
De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT) o pagamento por Pix contempla todos os tipos de débitos com o Estado como, por exemplo, IPVA, ICMS, multas, licenciamento e outras taxas. Porém, o serviço ainda não está disponível e sua implementação será feita aos poucos. Em princípio, o projeto piloto vai abranger uma fonte de arrecadação pequena. Após os testes, os demais tributos, taxas e fundos serão incluídos na nova modalidade de pagamento.
Leia também: Regras do ICMS sofrem alterações em Mato Grosso
Serão aceitos pagamentos realizados por qualquer pessoa física ou jurídica que tenha uma conta em uma instituição financeira ou instituição de pagamento, incluindo os bancos que não são conveniados com o governo do Estado como os digitais, desde que sejam participantes do Pix. Atualmente, os documentos e guias de arrecadação estadual podem ser pagos por meio de caixas bancários, caixas eletrônicos de autoatendimento e via internet, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
É importante ressaltar que regras de transação aplicadas ao Pix, determinadas pelo Banco Central, continuam sendo válidas, pois o governo do Estado não pode interferir nelas. Dentre elas, está o limite de horário e valor para realizar as transações.
O pagamento por Pix consta no contrato de prestação de serviço assinado entre o governo do Estado e o Banco do Brasil. O termo aditivo do contrato, que inclui a nova modalidade, foi assinado pelo governador Mauro Mendes nesta quarta-feira (23.03) e será publicado no Diário Oficial nos próximos dias.
Pagamento de pedágio via TAG é realidade para 50% dos motoristas que trafegam na BR 163