O governo federal, apresenta hoje (15), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que prevê um salário mínimo de R$ 1.502, que se confirmado, trará alta de 6,37% sobre os R$ 1.412 atuais.
O percentual segue a nova regra de valorização do salário mínimo, que leva em conta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) além da inflação do período.
O projeto da LDO também trará meta de déficit zero para 2025, e não mais de superávit, como previsto até o ano passado.
A projeção do salário mínimo ainda pode ser alterada se, até o fim do ano, a inflação for maior ou menor que o previsto.
Até agora, o governo trabalhava com a expectativa de um superávit de 0,5% do PIB em 2025. Ou seja, que fosse possível arrecadar mais do que gastar.
O número, no entanto, exigiria um esforço muito grande – o que poderia criar desconfiança no mercado e até mesmo no Congresso Nacional.
O aumento proposto para o salário mínimo tem potencial para influenciar positivamente o poder de compra dos trabalhadores brasileiros e estimular a economia, especialmente em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia. No entanto, também impõe desafios para a administração pública na manutenção do equilíbrio fiscal, tendo em vista as metas de déficit zero projetadas para 2025.