Ao que parece essa eleição para prefeito de Cuiabá terá 3º turno, visto que o assessor jurídico do segundo colocado o deputado estadual Wilson Santos que concorreu a prefeito pela coligação do PSDB declarou que vai pedir a anulação do pleito na Justiça.
Segundo José Rosa Wilson foi prejudicado com a declaração do coordenador jurídico de Emanuel, Nestor Fidélis, que pediu a cassação do Wilson e do Leonardo Oliveira do PSB. Rosa alega que a alegação que o registro deles seria cassado por suposta compra de votos e os votos não computados em função da representação protocolada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) pedindo a cassação do registro.
Emanuel fez uma coletiva na manhã de sábado (29) e deu detalhes da denúncia. Fidélis explicou que o MPE pedia a cassação do registro de Wilson e se isso vier a ocorrer, os votos atribuídos a ele nas urnas não seriam computados. Rosa disse que a declaração de que o voto dado ao Wilson seria anulado e não computado dada por Fidélis prejudicou o resultado da eleição.
Na denúncia assinada pelo promotor Vinícius Gahyva, o eleitor Lucas Matos Morais foi procurado por um dos coordenadores da campanha de Wilson, Ronaldo Ferreira Moraes Reis, o DJ Roni, que teria oferecido R$ 500 para que ele reunisse 40 pessoas do bairro Planalto para participar de uma reunião política no Hotel Fazenda Mato Grosso, organizada pelo ex-secretário de Cultura, Mário Olímpio. Lá teria sido distribuído dinheiro para os participantes no estacionamento e sido prometido um churrasco na vitória. Tudo teria sido gravado por um Policial Federal que teria monitorado o caso.