O candidato a governador da coligação “Pra Mudar Mato Grosso”, Mauro Mendes (DEM) anunciou que uma das suas metas como governador se for eleito será adotar medidas como diminuir 6 secretarias e exonerar 30% dos comissionados para tirar Mato Grosso da crise financeira.
Mauro disse durante entrevista à Rádio Centro América FM que o caos instalado em Mato Grosso é fruto de uma gestão inexperiente e isso teria como causa atraso nos salários dos servidores, no pagamento aos fornecedores, problemas no setor de Saúde dos municípios e nos repasses aos Poderes, situação que gera serviços públicos de péssima qualidade aos cidadãos. “Nós vamos cortar os penduricalhos políticos. Já temos um estudo que diz ser possível reduzir de 23 para 17 secretarias e cortar cerca de 30% dos cargos comissionados”, diz Mauro.
Ele acredita que será possível fazer uma grande economia com o corte de despesas supérfluas.
Outra meta é criar um ambiente favorável à atividade empresarial, tanto para a que já está instalada no Estado quanto para os investidores de fora. “Criar mecanismos para destravar a economia, licenciar mais rápido, diminuir a burocracia que hoje está espantando os empreendedores de Mato Grosso, atormentando a vida de contadores e pessoas que querem empreender no Estado”, defendeu.
Para tal, segundo o candidato, o Estado precisa desburocratizar os processos tributários para abertura de empresa, simplificar os licenciamentos ambientais e manter uma política forte de incentivos fiscais. “Vamos fazer Mato Grosso crescer, já que poucos estados brasileiros têm o potencial que esse Estado tem. Precisamos criar novamente aqui um estímulo ao crescimento e ao desenvolvimento, respeitar os empreendedores. Os programas de incentivos fiscais oferecem uma redução dos impostos. Sem essa redução da carga tributária, nenhuma empresa terá interesse de se instalar aqui, porque temos a energia elétrica mais cara do Brasil e as distâncias para os centros consumidores e para a exportação são longas. Essa redução do imposto serve para compensar essa desvantagem competitiva que Mato Grosso tem. Se não dermos o incentivo a estas empresas, nenhuma empresa vai ficar aqui e ficaremos com 100% de nada”, ressaltou.