O levantamento divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que Mato Grosso está entre os 5 estados que mais contratou jovens entre 18 e 29 anos no mês de junho com 3.723 novas vagas.
Desse total, 2.315 frentes foram ocupadas por jovens entre 18 e 24 anos, 1.059 por jovens entre 25 a 29 anos e 349 por jovens de até 17 anos, basicamente dentro do ‘primeiro emprego’. O resultado no estado representa um saldo positivo de 18.113 postos de trabalho, já subtraído o número de empregos criados pelo de demissões, neste período.
As contratações em Mato Grosso representam 26,89% do total de empregos gerados no País. O saldo entre admissões e desligamentos de trabalhadores no Brasil ficou positivo em 67.358 postos de trabalho. Essa é a primeira geração líquida de vagas de empregos celetista
Isso mostra que o mercado está dando oportunidades para jovens que terminam o segundo grau e também os que ingressam na faculdade ou cursos técnicos.
Na região Centro-Oeste, Mato Grosso só ficou atrás de Goiás que contratou 4.260 e o Distrito Federal fechou com saldo negativo eliminando 14 postos de trabalho.
Comércio e serviços têm maior fatia na geração de emprego – Em Mato Grosso, nos seis primeiros meses de 2017, o setor terciário foi o que mais contribuiu na geração de emprego. Foram 6.437 vagas de trabalho para o comércio e serviços, o que representou 35,5% do total de empregos gerados no Estado. O valor é maior do que o registrado pela agropecuária, por exemplo, que contabilizou saldo positivo de 6.206 postos de trabalho (34,26%).
Para o presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins da Cunha, as novas contratações feitas pelo comércio de bens, serviços e turismo, são um reflexo do caminho de recuperação do setor em 2017. “Ainda não saímos do vermelho, mas os empresários já estão caminhando para isso. As empresas que não suportaram a crise já fecharam as portas, mas aquelas que conseguiram passar por esse momento ruim da nossa economia, estão conseguindo dar a volta por cima. Esperamos que neste segundo semestre, o comércio já possa respirar aliviado, e um dos motivos para isso, é, sem dúvida, a nova legislação trabalhista, que vai proporcionar ainda mais as novas contratações”, disse o presidente.