Cerca de R$ 214,6 bilhões devem ser injetados na economia brasileira em dezembro, segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Boa parte desse recurso deve ser utilizado para pagar dívidas. Isso é algo bom, na avaliação do portal de Economia e Mercados MT Econômico, pois começar o próximo ano no azul ou com menos pendências proporciona melhor controle sobre o orçamento e mais autonomia diante dos planos futuros.
Parte dos brasileiros pretendem usar o dinheiro para pagar as despesas de começo de ano, enquanto apenas 2% pretendem poupar parte do que sobrará.
Para quem não tem pendências, o ideal é juntar o dinheiro recebido para, por exemplo, quitar o IPTU e o IPVA e aproveitar os descontos do pagamento à vista.
Outra recomendação é utilizar o 13º para criar um fundo de emergências para imprevistos.
Cerca de 81 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional de, em média, de R$ 2.451, incluindo trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Segundo uma pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), 87% dos brasileiros usarão o 13º para pagar dívidas, uma fatia um pouco maior que no ano passado (86%). Na avaliação da entidade, os números demonstram que a redução da atividade econômica, desemprego maior, e taxas de juros elevadas aumentaram o endividamento dos consumidores.
Outra questão é a dinâmica de vendas no varejo. Em Mato Grosso, boa parte do comércio é movimentada pelos servidores públicos. O governo estadual já provisionou um valor para quitação da folha e o servidor deve ter menos risco de não receber o 13º em dia, algo positivo para os comerciantes. Veja mais sobre o assunto na publicação anterior do MT Econômico neste link.