O expediente volta a ser normal a partir de hoje (29) nos órgãos públicos que por causa da greve dos caminhoneiros tinham suspendido o atendimento ontem (28), visto que a falta de abastecimento nos postos de combustível e ainda a redução da frota no transporte coletivo atingiu a maioria dos funcionários. Somente a prefeitura de Várzea Grande teve expediente normal ontem.
Nesta terça-feira (29) após uma reunião com o comitê de gerenciamento de crise eles decidiram voltar. A greve terminou parcialmente e alguns caminhões tanque estão chegando escoltados em Cuiabá e Várzea Grande.
No Estado, o decreto suspendendo o expediente nos órgãos da administração direta e indireta foi emitido na tarde do domingo pelo governador Pedro Taques. As exceções ficaram por conta dos serviços de segurança pública, saúde, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), sistema penitenciário, Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Procuradoria Geral do Estado (PGE). De acordo com o decreto nº 1.497 de 2018, a suspensão do expediente nos dias seguintes seria avaliada a cada dia, levando em conta a permanência da situação.
Na Prefeitura de Cuiabá as exceções ficaram por conta dos serviços essenciais de saúde, trânsito, coleta de lixo e distribuição de água. Em Várzea Grande, a prefeitura manteve o expediente normal, com isso o atendimento foi mantido nas unidades de saúde e nas escolas municipais. Mas, se não houvesse condições, seriam traçadas metas para não deixar serviços essenciais prejudicados, como saúde, educação, Guarda Municipal e Departamento de Água e Esgoto (DAE).
Já no Tribunal de Justiça (TJ) também houve suspenção das atividades, inclusive, da inauguração do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) dos Juizados Especiais. Seguindo o Poder Judiciário, o Ministério Público do Estado (MPE) interrompeu o funcionamento na Procuradoria Geral de Justiça, sede administrativa do órgão na capital.
A Defensoria Pública funcionou em regime de plantão na capital e Várzea Grande, atendendo apenas urgência e emergência, em casos de saúde e prisão, e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) suspendeu as atividades e os prazos processuais.