Sem homologação para outubro como estava previsto, a convocação do concurso para servidores Penitenciários do Estado deve ficar para fevereiro e os agentes só poderão tomar posse no próximo governo, segundo explicou o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen-MT), João Batista Pereira de Souza. Com isso a categoria pode entrar em greve.
Ele ainda revela que o governo fez todo processo de caso pensado e “empurrando com a barriga”, com intuito eleitoreiro. “ O concurso era para ser homologado em outubro, passaram para fevereiro de 2018, mas sabendo que não poderão chamar em abril devido a proibição do período eleitoral. Este pessoal só tomará posse do cargo no outro governo”, disse o presidente.
Além disso, ele explica que desde o início do governo Pedro Taques tem recebido promessas para valorização da categoria e nenhuma delas foram cumpridas. Entre as reivindicações, estão a progressão na carreira, disponibilização de fardamento e equipamentos, além do pagamento da jornada voluntária.
“No início do ano eles publicaram no site oficial que estariam investindo R$ 6,5 milhões de fardamento e outros benefícios, e nunca pagaram um centavo”, contou.
O secretário chefe da Casa Civil, José Adolfo convocou uma reunião para manhã desta terça-feira (12), com a diretoria do sindicato para tentar um acordo para que a categoria não entre em greve. Porém, João Batista afirma não acreditar na proposta do governo e aguarda a Assembleia da categoria que acontece nesta tarde para decisão sobre a greve. “Estamos com indicativo de greve e provavelmente na assembleia, a categoria vai votar pela greve", disse.