Na próxima semana a Assembleia Legislativa terá 3 sessões extraordinárias marcadas para os dias 10,11 e 12 de janeiro para votar alguns projetos que deviam ter sido votados antes do recesso como aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), contas de governo e a lei complementar que estipula teto de gastos ao Estado nos próximos dois anos e suspende pelo período de dois anos o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e progressão de carreira aos servidores públicos.
Contudo a reforma tributária não deve entrar na pauta de votações visto que ainda deve ser mais discutida antes de se chegar a um denominador comum entre setores produtivos, comerciais, deputados e governo.
O deputado estadual Oscar Bezerra do PSB acredita que a votação deve mesmo ficar para o segundo semestre de 2017.
Em 2016, foram várias reuniões com os setores da economia do estado, mas até o momento ainda não houve um consenso por parte de alíquotas e todos temem aumento na carga tributária nesse momento de crise, visto que em 2016 foi um ano muito difícil para economia brasileira e Mato Grosso também teve aperto.
Todos admitem que o estado precisa passar por reforma tributária. O governo até contratou uma equipe técnica da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fazer um estudo e elaborar a proposta que deve ser retomada nas próximas semanas. Na a ideia é proporcionar facilidade e segurança jurídica para o contribuinte pagar seus tributos e cumprir suas obrigações acessórias, com uma alíquota uniforme para todos os bens e serviços.
Na nova proposta também se prevê que o imposto sobre o consumo, prevê uma tributação igualitária para todos os setores econômicos, sem privilégios e com condições de igualdade de concorrência. Além disso, cria um ambiente propício para novos investimentos nacionais e internacionais.