A ex-juíza Selma Arruda, anunciou sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL) na tarde desta quinta-feira (05) e sua pretensão é disputar uma vaga ao Senado. Ela foi convidada por vários partidos, mas escolheu o PSL pela ideologia do partido, que é conservador com relação aos valores moral, familiares e éticos.
A magistrada informou ainda que a pré-candidatura foi uma oportunidade que apareceu e que acredita que o deputado Bolsonaro tem condições de chegar à Presidência da República que tem qualidades e defeitos. E que algumas coisas foram mal interpretadas.
No entanto, Selma defendeu o uso de armas para sua própria defesa – uma das principais do PSL. “Quando você tem uma lei hipócrita que prega o desarmamento, mas um Estado mais hipócrita ainda, que não consegue conter quem anda armado, você deve regularizar para que as pessoas de bem também andem armadas”, disse.
Segundo ela, as leis são “bonitas” no papel, mas não são aplicadas. “Se você perceber os índices de violência, a grande maioria não é por uso de armas de fogo. (…) Não é o objetivo que faz o crime, são as pessoas e a falta de ação do Estado”.
A ex-magistrada se mostrou ainda bem animada com a disputa e assegurou que “não está acostumada a perder” e que pode concorrer, inclusive, ao cargo de deputado estadual, de acordo com a decisão do partido. “Não sou muito acostumada a perder. É óbvio que não morreria em paz sabendo que não tentei”, encerrou.