Após o Ministério Público ter em nota repudiado as declarações de uma suposta negativa de um promotor identificado apenas como ‘Sérgio’ pedindo para levar as denuncias de Bárbara Pinheiro contra Emanuel Pinheiro, candidato a prefeito pelo PMDB fossem levadas para o MP somente após as eleições, Wilson Santos também emitiu nota se justificando. Veja as 2 notas na íntegra:
ESCLARECIMENTO
Promotores de Justiça repudiam declarações de Wilson Santos e Bárbara Pinheiro
Em relação às denúncias divulgadas pelo candidato a prefeito Wilson Santos, com apresentação de fluxograma insinuando e induzindo a população a um suposto envolvimento de um Promotor de Justiça ,identificado como “Sérgio”, em esquema de propina e prevaricação, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso esclarece:
1º – Existem apenas dois Promotores de Justiça com esse nome lotados na Capital. São eles: o coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), Promotor de Justiça Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, e o promotor de Justiça Sérgio Silva Costa, do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Administração Pública e da Ordem Tributária. Ambos negam veementemente que tenham recebido Bárbara Pinheiro para atendimento ou recebimento de denúncia ou qualquer documento;
2º – Os Promotores de Justiça ressaltaram que ficaram surpresos com a notícia mentirosa e que vão adotar as providências cabíveis para apurar os motivos e quem foram os responsáveis por tais declarações;
4º – O Ministério Público do Estado de Mato Grosso lamenta que a disputa eleitoral, que deveria ser um processo democrático e limpo, tenha tomado rumo diverso, com a utilização de artimanhas para confundir a opinião pública. Inclusive, com tentativa de manchar a credibilidade de uma Instituição que não tem medido esforços para defender a sociedade.
NOTA WILSON
Em função da nota divulgada pelo Ministério Público, onde critica a insinuação de envolvimento de um Promotor de Justiça em “prevaricação”, no caso da denúncia de recebimento de propina por familiares do candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, o deputado Wilson Santos (PSDB) e a coligação Dante de Oliveira prestam os seguintes esclarecimentos:
1) Wilson Santos protocolou documentos relacionados ao caso à Delegacia Fazendária (Defaz) na tarde desta segunda-feira (24). O pedido é para que se investigue a existência de propina de R$ 4 milhões;
2) O repúdio do Ministério Público deve ser direcionado a quem fez as declarações sobre o assunto, no caso a Sra. Bárbara de Noronha Pinheiro e seu marido, Marco Polo de Freitas Pinheiro, cunhada e irmão, respectivamente, do candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro;
3) Conforme áudio da gravação, devidamente encaminhada à Defaz e à imprensa, a Sra. Bárbara Pinheiro faz – textualmente – a seguinte declaração:
4) “ … Eu já fui para o MP, eu já conversei, e aí eles falaram assim para mim, ‘espera passar a eleição’. Porque eu fui assim… se eu tiver feito alguma coisa errada, tudo bem, em vim aqui me entregar. Vão me prender. Agora o case é prender os outros, ok, vamos prender. Prender todo mundo. Só que aí o Dr. Sérgio falou, ‘não! Espera passar a eleição daí você vem aqui e a gente vai conversar’”;
5) Ou seja, o fluxograma apresentado à Defaz apenas e tão somente retrata o contexto dos documentos apresentados à investigação, sem fazer qualquer tipo de juízo de valor, avaliar se houve ou não essa ida da Sra. Bárbara ao Ministério Púbico, e se ela falou ou não com algum procurador. Apenas relata o fato para que seja devidamente apurado;
6) Cabe à Defaz e ao próprio Ministério Público investigarem a denúncia para que a verdade seja estabelecida em relação ao assunto, por certo intimando a própria Sra. Bárbara Pinheiro e seu marido para que esclareçam sua declaração.
Cuiabá, 24 de outubro de 2016
Wilson Santos
Coligação Dante de Oliveira