O governo federal pretende privatizar vários aeroportos pelo Brasil, incluindo os de Sinop, Cuiabá, Alta Floresta e Rondonópolis, no bloco do Centro Oeste.
Bloco esse que foi apontado em reportagem do jornal Estado de São Paulo, como os 'menos interessantes'. Os aeroportos que ficam localizados na região Nordeste são os preferidos dos investidores, principalmente os internacionais, que possuem rotas para a Europa e já geram um grande fluxo de turismo na região.
Apesar da procura pelos aeroportos mato-grossenses ser menor, fontes ouvidas pelo jornal acreditam que eles não ficarão sem lance e que deverão, de fato, ser privatizados. O que pesa em favor é a forte atuação do agronegócio na região, o que historicamente, pelo menos no aeroporto de Sinop, segura a movimentação.
O bloco do Sudeste, que inclui os aeroportos de Vitória (ES) e de Macaé, no interior do Rio de Janeiro, também não desperta tanto interesse. Da mesma forma que os terminais de Mato Grosso, o potencial econômico das cidades, no caso o petróleo, é o principal atrativo para os investidores.
Ainda segundo a reportagem, expectativa é que a privatização dos 12 aeroportos, que respondem por 9,5% da movimentação nacional, deve render no mínimo R$ 218 milhões de outorga para o Governo Federal e gerar um investimento de R$ 1,47 bilhão na melhoria da infraestrutura dos terminais nos primeiros cinco anos.
Em 2018, o aeroporto de Várzea Grande teve o maior número de passageiros. O de Sinop foi o 2º, avaliando o fluxo dos passageiros que circularam em Mato Grosso, originados das mais diferentes regiões do país.