O prazo para a consulta pública dos estudos técnicos, econômicos e financeiros que levaram à escolha da implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido à eletricidade, em Cuiabá e Várzea Grande, encerra nesta quarta-feira (28).
No dia 7 de maio acontecerá uma audiência pública virtual para a apresentação dos estudos sobre a viabilidade da troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo BRT.
O anúncio da substituição do VLT pelo BRT foi feito em dezembro de 2020 pelo governador Mauro Mendes (DEM). Avaliada em R$ 1,4 bilhão, a obra do VLT que era prevista para a Copa do Mundo, em Cuiabá, está parada desde dezembro de 2014.
O governador Mauro Mendes alega que é inviável dar continuidade à obra, porque a conclusão demoraria até seis anos, enquanto o BRT apenas dois anos. Outro argumento seria em relação à tarifa, que no caso do VLT o custo seria maior.
Até agora, já foram investidos mais de R$ 1 bilhão na obra do VLT e apenas 30% do projeto foi executado. No entanto, com a mudança, existe o risco de o estado perder parte dos recursos investidos, já que os vagões e trilhos, já foram comprados.
Além disso, Mato Grosso deve mais de R$ 560 milhões do dinheiro que pegou emprestado para construir o VLT. Essa dívida só será quitada apenas em 2044.
Os investimentos estimados no outro modal, o BRT são da ordem de R$ 460 milhões, com a aquisição da frota de ônibus elétrico. As obras devem ser realizadas em até 24 meses.
Vale ressaltar que a troca do modal VLT pelo BRT consolida de vez a perda do investimento público já realizado de R$ 1 bilhão.
Eaí cidadão, o que você prefere, VLT ou BRT?