Mato Grosso não corre risco de desabastecimento de gás natural. A garantia foi dada ao governador Mauro Mendes pelo ministro de Hidrocarburos, Luis Alberto Sánchez Fernández, e pelo presidente da estatal Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Oscar Barriga Arteaga. Ontem, sexta-feira (15) o governador esteve reunido com as autoridades bolivianas, na Bolívia.
De acordo com o chefe do Executivo Estadual, apesar da queda no fornecimento do produto, devido ao desmoronamento de um dos poços bolivianos que atingiu não só Mato Grosso, mas também a Argentina e a Petrobras, não há interrupção no fornecimento de gás no Estado que tem um contrato firme de compra e venda com o País vizinho.
Em junho deste ano, conforme noticiado pelo Mato Grosso Econômico, o governo assinou contrato firme para fornecimento de gás natural da Bolívia com vigência de cinco anos, a partir de janeiro de 2022. O contrato permite que Mato Grosso receba até 3,5 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural ao mês durante o ano de 2022, podendo chegar até 6,5 milhões de m³ até 2027.
“Conseguimos garantir que não haja interrupção no fornecimento, graças aos importantes investimentos que estamos fazendo para desenvolver a cadeia do gás, tanto veicular, como a construção da rede de distribuição para as indústrias, que vai ser alocada lá no Distrito Industrial”, esclareceu.
Mauro Mendes pontuou ainda que o Estado tem uma posição estratégica no mercado nacional de gás e grande potencial de desenvolvimento também para o mercado de ureia.
“Conversamos de forma bastante positiva e esperamos até a próxima semana uma resposta firme para uma possível ampliação no fornecimento de gás, em 2022, para Mato Grosso. Mais uma vez nós acreditamos que vamos fortalecer e consolidar essa matriz energética no nosso Estado”, destacou o governador.
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