Nesta quinta-feira (24.09) está sendo realizada uma capacitação sobre o cultivo de Rosa do Deserto. A planta ornamental está em crescimento na produção comercial. Quem coordena o treinamento é a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), por meio do engenheiro agrônomo Jackson Ferreira da Silva.
Rosa do Deserto
A Rosa do Deserto é uma planta de aspecto escultural e possui bela floração. As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e diversas cores e tons. Durante a capacitação, o engenheiro Jackson vai falar sobre as sementes, produção de mudas, cavalos para enxerto, nutrição, sanidade, controle fitossanitário, enxertia, polinização e mercado. A planta é natural do Sul da África e da Península Arábica, tendo chegado ao Brasil há cerca de uma década.
“As rosas do deserto despertam interesse das pessoas por sua beleza exótica e rusticidade que torna seu cultivo algo prazeroso e fascinante. De olho nesta tendência, o fomento da atividade junto aos agricultores familiares é algo estratégico, por possibilitar a diversificação da produção em pequenas áreas e a geração de uma renda extra e já tem se tornado a renda principal de inúmeras famílias, urbanas e rurais”, enfatiza.
Segundo Ferreira, até pouco tempo atrás o Brasil dependia do mercado externo para o abastecimento local de sementes com pouquíssima variabilidade de formatos e cores. Com o tempo foram surgindo novos híbridos que despertaram o interesse do mercado e começaram a produzir novidades, técnicas elaboradas que valorizam a beleza não só das cores das flores mais da planta como um todo.
“Tem alguns anos que coleciono e produzo essas plantas, elas podem ser usadas como uma alternativa de renda, entretenimento, terapia ocupacional e outros”, esclarece.
Brasil
Hoje o Brasil ainda importa muito material e técnicas principalmente dos países asiáticos. Nos últimos anos o país tem despontado com a produção de material próprio e com adaptações locais para superar algumas demandas. “O mercado de plantas ornamentais e jardinagem está em crescimento e com a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), a procura aumentou, as pessoas estão mais em casa e buscando uma alternativa de lucro, renda e lazer”, explica.
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