O resultado das auditorias feitas pela KPMG Consultoria sobre as obras do VLT pedida pelo governo do Estado foi entregue à Justiça Federal.
Com essa entrega, o governo e o consórcio VLT terão que entrar num acordo em 10 dias para retomar as obras ou cancelar o contrato. O consorcio entrou com agravo para que o Estado assuma os custos de manutenção dos trabalhos durante o período de suspensão do contrato.
O Estado também se posicionou sobre cálculos que foram feitos durante uma auditoria da Procuradoria Geral (PGE), que foram contestados pelas empresas. Os dois relatórios finais que foram protocolados devem apontar a viabilidade, a forma de operação do modal, a proposta de integração com o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande e o valor real da tarifa. Em janeiro desse ano, a justiça recebeu a primeira parte do estudo que abordou a viabilidade financeira e o tempo necessário para conclusão do modal.
Conforme o levantamento, obra do VLT deve custar R$ 532 milhões a menos que o valor exigido pelo Consórcio VLT, e pode ser finalizada em 19 meses. Segundo a KPMG Consultoria, caso o Estado consiga junto ao Consórcio resolver as pendências ligadas às desapropriações, é viável o prazo de 1 ano e sete meses para conclusão dos trabalhos. As obras do modal, iniciadas em 2012 com previsão de término para 2014, estão paralisadas há mais de um ano. A primeira parte dos estudos da consultoria apontou ainda que o Estado e o consórcio construtor são responsáveis pelo atraso da obra.