Com um voto de vantagem, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) foi o escolhido nesta terça-feira (20) no Colégio de Líderes para assumir vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Max Russi (PSB) só teve um voto a menos que Maluf, ficando em segundo lugar.
Maluf obteve 11 votos, Max teve 10. O juiz Eduardo Calmon 2 votos. Houve um voto em branco.
Os deputados Dilmar Dal'Bosco (DEM) e Sebastião Rezende retiraram suas candidaturas antes da votação.
Agora, Maluf só precisa ter a aprovação da maioria dos deputados, em votação secreta a ser realizada no plenário, na sessão ordinária marcada para a manhã a próxima terça-feira (26). Se ganhar o último aval dos seus pares, terá seu nome indicado pela AL e abre-se prazo de 30 dias para o governador Mauro Mendes (DEM) fazer a nomeação. Depois disso, o TCE deverá dar posse ao parlamentar no cargo de conselheiro.
Os seis candidatos a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indicados por deputados estaduais foram considerados aptos para a indicação ao cargo de última hora. O primeiro parecer defendia o indeferimento de Max Russi, Dilmar Dal’Bosco (DEM), Sebastião Rezende (PSC) e do contador Luiz Mário Barros. Só sobrariam na disputa Guilherme Maluf (PSDB) e o juiz Eduardo Calmon.
Após muita discussão, a CCJ derrubou o parecer e técnico apresentado por Wilson Santos (PSDB) e suspendeu os trabalhos, que foram retomados na sequência, com novo parecer de Silvio Favero (PSL), para que todos os indicados por deputados possam concorrer à vaga. Romoaldo Júnior (MDB) e Doutor Eugênio (PSB) acompanharam o voto de Favero.
Somente o presidente da CCJ, Paulo Araújo (PP), e o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) votaram contra a tese de Favero. O tucano ainda fez questão de deixar registrado em ata que foram aprovados nomes que não entregaram documentação completa. “A questão deixou de ser técnica e passou a ser política”, afirmou, ao dizer que entendia a situação como passível de questionamentos jurídicos.
O deputado Ulysses Moraes (DC) tentou pedir a palavra para protestar, mas não conseguiu.