Mato Grosso é o 7º estado mais competitivo do País, conforme ranking nacional de 2021, que avaliou diversos indicadores. Considerando apenas o pilar da ‘Solidez Fiscal’, o Estado avança na avaliação e atinge a segunda melhor colocação do País, atrás apenas do Espírito Santo.
As informações são da edição de 2021 do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a Seall, startup de gestão estratégica de impacto socioambiental e econômico.
Mato Grosso, conforme destaca o estudo, foi o estado da região Centro-Oeste que mais evoluiu dentro do Ranking de Competitividade dos Estados, ao passar da 9ª posição no ano passado, para a 7ª colocação nesse ano. Com o desempenho, o Estado se junta entre os dez mais competitivos do País.
Conforme os dados levantados, a 7ª colocação no ranking é a melhor posição de Mato Grosso desde 2015. O bom desempenho foi puxado pela melhora de 16 posições no pilar de Solidez Fiscal. Também avançou sete posições em Segurança Pública e passou a ocupar a 9ª colocação neste pilar. O Estado ainda conseguiu subir seis posições em Eficiência da Máquina Pública (11ª colocação).
“O bom desempenho foi puxado pela melhoria em quase todos os indicadores de Solidez Fiscal, com destaque para a melhoria de nove posições no Índice de Liquidez (11ª colocação), e de sete posições no indicador de Gasto com Pessoal (13º colocado), que mede a porcentagem do gasto empenhado com o funcionalismo público”, conclui o estudo.
Em 2011, por exemplo, Mato Grosso tinha a pior posição do Centro-Oeste, era 11º.
Pela primeira vez, desde 2015, todos os quatro Estados da região Centro-Oeste ficaram entre os dez mais competitivos do país. Na região, os destaques foram Mato Grosso (7ª colocação) e Goiás (10ª colocação), que conseguiram subir duas posições cada, graças, em parte, a melhorias nos indicadores de Segurança Pública, enquanto o Distrito Federal (3ª colocação) e o Mato Grosso do Sul (6ª colocação) mantiveram as mesmas posições do ano passado.
O ESTUDO – Na décima edição consecutiva do Ranking de Competitividade dos Estados, a avaliação das 27 unidades federativas foi ampliada de 73 para 86 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
Além disso, o levantamento deste ano conta com novas camadas adaptadas aos parâmetros ESG e ODS, e também com referências internacionais dos países membros da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Desta forma, se mede o tamanho do desafio dos estados sob contexto internacional e pode ser uma ferramenta para a busca de boas práticas que possam ser aplicadas ao Brasil.
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