Os pequenos negócios, geraram 60,7 mil empregos formais em janeiro, segundo análise feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae nacional com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Mesmo diante dos bons números do começo do ano, o empresariado em geral, está em compasso de espera para ver como as reformas serão encaminhadas e os desdobramentos que isso pode ter na economia em 2019.
A reforma trabalhista do ano passado, impulsionou a geração de empregos, mas este ano tem a reforma da previdência que deve impactar o mercado também.
De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor com melhor desempenho em janeiro foi o de serviços, que criou 43,4 mil vagas, e a indústria, com 34,9 mil novos empregos.
João Henrique de Almeida Souza, presidente do Sebrae, explica que, apesar dos pequenos negócios terem ficado em janeiro 26,4% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, o resultado traz otimismo ao mercado: “Os pequenos negócios continuam sendo a locomotiva que mantém a economia brasileira em movimento, em especial no que diz respeito à manutenção do nível de emprego”, ressalta.
Após o encerramento do período de vendas do Natal, janeiro trouxe perdas para o comércio, que cortou quase 66 mil vagas formais no mês.
No recorte regional, o saldo foi positivo no Sul (41,7 mil), no Centro-Oeste (22,8 mil) e no Sudeste (6,5 mil). O Nordeste fechou 30,3 mil vagas, enquanto a região Norte cortou 6,4 mil postos.
Do saldo do mês, 10% das novas vagas dizem respeito a empregos criados no chamado regime de trabalho intermitente, modelo criado pela reforma trabalhista no qual não há jornada fixa regular e o profissional é chamado de acordo com a necessidade do empregador.
No período acumulado de 12 meses encerados em janeiro, foram criados 471,7 mil vagas com carteira assinada no país.
Mato Grosso
O estado de Mato Grosso registrou em janeiro 11.524 empregos formais conforme publicado pelo MT Econômico recentemente.
O setor que mais admitiu novos empregados no estado foi o da agropecuária com saldo de 7.440 mil novos empregados registrados, o que representou crescimento de 6,13%, seguida de serviços, 2.589 e comércio (atacadista e varejista), 1.120 admissões. A construção civil foi a que registrou mais demissões, foram 2.353, diante de 2.173 admissões.