O CLP (Centro de Liderança Pública) divulgou ontem, 23, os resultados do Ranking de Competitividade dos Estados 2023. O levantamento traz um diagnóstico completo dos estados a partir de dez pilares: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação. Nessa atualização, Mato Grosso perdeu posições, passou do 5º lugar geral no País para o 8º, mas mantém a 1ª colocação no pilar Solidez Fiscal, pelo segundo ano consecutivo.
Realizado em parceria técnica com a Tendências Consultoria e a startup Seall, o ranking está em sua décima segunda edição e traz a avaliação das 27 unidades federativas com base em 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros. O evento de lançamento foi realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com a presença de ministros, senadores, governadores, prefeitos, secretários, parceiros e outros servidores públicos, para refletir sobre os resultados desta edição.
Assim como nas últimas nove edições, São Paulo segue na 1ª colocação. Do mesmo modo, Santa Catarina permanece na 2ª posição. O mesmo acontece com Paraná e Distrito Federal, que seguem na 3ª e 4ª colocações, respectivamente.
Os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste ocupam as primeiras posições do ranking, com os estados do Norte e Nordeste ocupando as posições mais baixas. O estado que melhor evoluiu em relação ao ano anterior foi o Maranhão, que saltou da penúltima para a 21ª colocação.
Já o estado de Goiás atingiu sua melhor posição da história, na sétima colocação. Outros três estados avançaram três posições em relação ao ano passado: Tocantins (15ª), Pará (20ª) e Piauí (22ª). Já o estado do Rio Grande do Sul repetiu a edição de 2018 e voltou ao top-5 do levantamento, na 5ª colocação. Outro estado que também igualou a sua melhor performance foi Minas Gerais, na 6ª posição, assim como nos levantamentos de 2017 e 2018.
Já o estado que mais perdeu posições foi a Bahia, que saiu da 17ª para a 24ª colocação em 2023. Por fim, o melhor estado das regiões Norte e Nordeste é o Ceará, na 12ª posição.
Especificamente no Centro-Oeste, os estados ocupam o top-10 do Ranking Geral, como em 2021 e 2022. Além de Goiás na sétima posição. O Distrito Federal se manteve na quarta colocação, enquanto Mato Grosso (-3) e Mato Grosso do Sul (-2) caíram para a oitava e nona posições, respectivamente.
Leia também: Mato Grosso registra 3% na taxa de desemprego, uma das menores do Brasil
DETALHAMENTO – O governo do Estado destaca que Mato Grosso que o Estado foi o que mais avançou em Eficiência da Máquina Pública, saltando de 14° para 6° colocado. “Isso mostra que continuamos no caminho certo, porque Solidez Fiscal nada mais é do que cuidar bem do dinheiro público. Arrecadar e aplicar com seriedade, investindo em todas as áreas que importam ao cidadão”, o governador do Estado, Mauro Mendes, no evento, ao lembrar que, em 2019, Mato Grosso amargava a 24° posição nesse tópico.
Conforme o governador, os avanços em Eficiência da Máquina Pública são resultados das constantes campanhas e investimentos do governo de Mato Grosso para tornar a administração mais assertiva, menos burocrática e mais ágil na viabilização das ações e serviços que o Estado presta ao cidadão.
Ainda no ranking, Mato Grosso se manteve em 10° lugar em Educação, e melhorou a colocação em quesitos como Sustentabilidade Social (de 10° para 8°) e Capital Humano (de 11° para 8°).
O Ranking também avalia indicadores como desmatamento e recuperação de áreas degradadas, enquanto a temática social leva em conta indicadores como cobertura vacinal, obesidade e desnutrição infantil. O também incorpora nesta edição 13 novos indicadores essenciais na avaliação, como violência sexual, trabalho infantil e trabalho escravo.
“A cultura de tomada de decisão a partir de evidências pode tornar o setor público brasileiro muito mais eficiente. O ranking é uma ferramenta primordial quando falamos de efetividade de políticas públicas formuladas a partir de diagnóstico, indicadores consolidados e análise de desempenho. É uma iniciativa que leva o setor público a tomar, cada vez mais, as decisões com base em informações e, cada vez menos, em opiniões”, destaca Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.
SOBRE O RANKING – O Ranking de Competitividades dos Estados é realizado há 12 anos pelo CLP (Centro de Liderança Pública). Na edição 2023, as 27 unidades federativas foram avaliadas a partir de 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros.
CLIQUE AQUI E VEJA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO