O Brasil mostra sinais de recuperação na economia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses anteriores.
Ainda não se pode dizer que saímos da crise, pois o reflexo no mercado de trabalho ainda é preocupante. O desemprego atingiu 14,6% impactando a vida de 14,1 milhões de brasileiros. Isso sem contar os informais e os que desalentados, ou seja, deixaram de procurar trabalho.
Muitos estados perderam arrecadação com as medidas de isolamento social necessárias para conter o avanço da pandemia. No entanto, conforme noticiado pelo MT Econ6omico, houve aumento da arrecadação em Mato Grosso.
No 2º trimestre o resultado do PIB foi o pior (-9,6%) e a retomada no 3º trimestre pelo menos já tira o país de um quadro de recessão técnica.
O crescimento de 7,7% no 3º trimestre foi o maior já registrado desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996. Até então, a maior taxa tinha sido a do 3º trimestre de 1996 (4,3%).
O forte avanço entre os meses de julho e setembro está diretamente relacionado com a base mais fraca de comparação, devido ao tombo histórico registrado entre abril e junho de 9,6%.
Confira abaixo os principais setores em destaque do PIB do 3º trimestre:
- Agropecuária: -0,5%
- Indústria: 14,8%
- Indústria extrativa: 2,5%
- Indústria de transformação: 23,7%
- Construção civil: 5,6%
- Serviços: 6,3%
- Comércio: 15,9%
- Consumo das famílias: 7,6%
- Consumo do governo: 3,5%
- Investimentos: 11%
- Exportação: -2,1%
- Importação: -9,6%