Portaria é assinada pela ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, e a medida já foi adotada em anos anteriores levando-se em consideração as situações de alto risco de incêndios florestais que se repetem anualmente.
A portaria 972/2023 abrange ainda os estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Mato Grosso Sul, Maranhão, Rio de Janeiro, Tocantins, Amazonas, Piauí, Amapá, Rondônia, Ceará, Pernambuco e o Pará, além do Distrito Federal. A situação de emergência facilita a aquisição de recursos para os estados.
Em Mato Grosso, de acordo com o documento, ficarão em estado de emergência, entre os meses de março a outubro de 2024, os municípios das regiões nordeste, norte e sudeste. Algumas dessas cidades são Apiacás, Aripuanã, Canavabra do Norte, Brasnorte, Castanheira, Colniza, Nova Mutum, Sorriso, Sinop, Lucas do Rio Verde, Canarana, Nova Nazaré, Querência, Tesouro, Campo Verde, Jaciara, Primavera do Leste, Alto Araguaia, Vila Rica, Colíder, Diamantino, Juara, Juína, entre outras.
Já no sudoeste e centro-sul mato-grossenses, a medida vale entre o período de abril a novembro. Nessas regiões estão localizadas cidades como Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Indiavaí, Jauru, Lambari d’Oeste, Arenápolis, Nortelândia, Nova Marilândia, Barão de Melgaço e Poconé, estas que duas últimas abrangem parte do Pantanal.
Até a última segunda-feira (12), dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que Mato Grosso lidera o ranking nacional de queimadas, com 1.062 focos de calor, seguido de Roraima (956) e do Pará (747).
O número registrado no território mato-grossense corresponde a um aumento de 121% do verificado no mesmo período de 2023, com 480 pontos de calor. Ao longo do ano passado, foram 21,7 mil focos incêndios.
Dentre os biomas, a Amazônia contabiliza 2.709 focos, o representa um incremento de 94% em relação às primeiras semanas de 2023 e, o Pantanal, que também abrange o vizinho Mato Grosso do Sul, tem 370 focos, o que representa um aumento de 1.323% comparado a 2023.
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