Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Rendimento de Todas as Fontes 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o rendimento médio da população mais rica é 33,7 vezes maior do que o rendimento da metade da população mais pobre do Brasil.
De um lado, enquanto 1% recebe até R$ 28,6 mil, outra parte recebe R$ 850 por mês. Massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$ 294,4 bilhões em 2019. Deste valor, 10% da população com menores rendimentos detinha de 0,8%, enquanto os 10% maiores rendimentos concentravam 42,9%.
Índice de Gini, instrumento matemático utilizado para medir desigualdades sociais, demonstra que o rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos foi de 0,509 em 2019. Entre 2012 e 2015, houve uma tendência de redução, que passou de 0,508 para 0,494. Em 2016, no entanto, valor voltou a aumentar para 0,501.
Rendimento médio real de todas as fontes chegou a R$ 2,244 em 2019. Sudeste registrou maior valor, com R$ 2.645, seguido pelo Sul, com R$ 2.499, Centro-Oeste, com R$ 2.498. Menores Valores são no Nordeste, R$ 1.510, e Norte R$ 1.601.