O embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, e o chefe de Cooperação do bloco, Stefan Agne, conheceram as potencialidades produtivas de MT, durante visita à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec/MT). O encontro teve como intuito estreitar as relações comerciais entre o Estado e os países europeus.
Durante a reunião, o embaixador destacou o desejo de firmar parcerias com Mato Grosso. “Queremos estabelecer cooperação com Mato Grosso, mas visando atender a eixos como bioeconomia sustentável, recuperação de áreas degradadas e transformação digital. Hoje, a maior preocupação da União Europeia é produzir sem causar danos ao meio ambiente”, explicou Ybáñez.
Os representantes da União Europeia foram recebidos pelo secretário Adjunto de Investimentos, Inovação e Sustentabilidade, Anderson Lombardi e pela secretária Adjunta Executiva da Sedec, Eulália Oliveira, que expuseram os pontos fortes do Estado, a produção recorde de alimentos aliada à sustentabilidade, a redução do desmatamento obtida nos últimos três anos, os programas de incentivos ofertados pelo governo do Estado, bem como, o papel da pasta para o crescimento de Mato Grosso.
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A secretária Adjunta Executiva da Sedec, Eulália Oliveira, ressaltou que os requisitos dos países europeus vêm ao encontro das políticas públicas implementadas em Mato Grosso. “O Governo do Estado tem cumprido o seu papel em relação ao meio ambiente, implantou uma nova conduta de produção sustentável, a legislação de proteção do meio ambiente se tornou mais rígida e somos referência em redução do desmatamento no Brasil. Queremos transversalizar nossos produtos, industrializá-los, mas com consciência ambiental”, frisou.
O secretário Lombardi complementou dizendo que o Estado tem atuado incisivamente na mitigação do efeito estufa e tem projetos voltados para a rastreabilidade das commodities mato-grossenses. “Mato Grosso aderiu à campanha mundial “Race to Zero” (Corrida para o Zero), das Nações Unidas e lançou um programa que pretende reduzir em 80% a emissão de gases de efeito estufa até 2030, com previsão de zerar esse número até 2035. Paralelo a isso, estamos realizando estudos de rastreabilidade de oleoginosas como amendoim e feijão. Ações pensadas para expandir nossa produção, garantir segurança alimentar e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo”, concluiu o secretário.
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