Esse ano os mato-grossenses e brasileiros de um modo geral, estão vendo a disparada no preço dos combustíveis, conforme já publicado várias vezes pelo MT Econômico.
A Petrobras tem revisado constantemente os aumentos baseado no preço internacional do petróleo e câmbio. Apesar do Brasil ser autossuficiente na produção, ficamos reféns do que acontece no exterior.
O secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz), Rogério Gallo alertou que os aumentos não estão relacionados aos impostos dos combustíveis, como ICMS e PIS-COFINS. "Em Mato Grosso, por exemplo, o ICMS praticado é o mesmo há 10 anos. Não há que se falar em aumento de imposto, porque o imposto não aumentou. Também não podemos esperar que a retirada do PIS-COFINS prometida pelo governo federal tenha qualquer impacto no preço das bombas, justamente porque houve esse aumento de 5%", disse o secretário à imprensa.
"A política de preços praticada pela Petrobras é o grande problema da alta no preço dos combustíveis, porque fica muito sensível à variação cambial: aumenta o dólar, aumentam a gasolina e o diesel; e também sensível à cotação do petróleo no mercado internacional. Se o governo federal não criar um fundo soberano para a Petrobras, para que os preços não sejam impactados e o produtor não transfira a diferença, o preço vai continuar subindo na bomba", afirmou Gallo.
Apenas nesse ano, a alta nas refinarias foi de 41,3% para a gasolina e 34,1% para o diesel. Um novo aumento de 5% foi anunciado pela Petrobras e deve valer a partir de hoje, terça-feira, 2 de março.
O reajuste é o quinto do ano nas refinarias para a gasolina, que custava R$ 1,84, em dezembro e agora está R$ 2,60 por litro; e o quarto para o diesel, que era de R$ 2,02 e passará para 2,71, no mesmo período. Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, o preço ao consumidor da gasolina está em média R$ 5,19 e o diesel R$ 4,49.
Conforme publicado pelo MT Econômico, o etanol também disparou na capital. Veja abaixo na matéria do Leia Mais.