A solução para retomada das obras do BRT, em Cuiabá, está virando – novamente – uma novela. Havia uma expectativa para hoje em relação ao fim do prazo dado pelo governo do Estado às empresas que integram o consórcio e são responsáveis pelas obras. Mas nada está acertado e as obras seguem paralisadas na região da Avenida do CPA.
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou que, mesmo com uma eventual judicialização do rompimento do contrato com o Consórcio BRT – como é o desejo do Estado – o governo do Estado vai tocar as obras. “Se eventualmente houver uma discussão judicial e se não for possível um entendimento, isso vai acontecer no âmbito do judiciário, mas no ambiente que a gente tem hoje em s instituições entendendo a importância do término do contrato e que isso não vai impedir a continuidade delas”.
Havia para hoje (20), uma audiência marcada com o secretário Marcelo de Oliveira (Sinfra), para tratar do BRT, mas foi reagendada. A nova data é 13 de março. Essa é a terceira data comunicada para a sessão, ela já foi agendada duas vezes.
O CONSÓRCIO BRT – Por meio de nota à imprensa, as empresas que forma o Consórcio BRT Cuiabá, afirmam que estão há mais de quinze dias em negociação com a secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra) para a construção de uma alternativa sustentável e juridicamente segura referente à linha BRT que liga Várzea Grande e Cuiabá.
“O contrato original sofreu alterações substanciais ao longo da execução, impactado por fatores externos alheios às empresas responsáveis pela obra — tais como problemas na origem do anteprojeto, mudanças frequentes no traçado e disputas políticas entre governo do Estado e prefeitura de Cuiabá. Além de tornar impossível a execução do cronograma original, esses entraves acarretaram prejuízos financeiros que já somam R$ 35 milhões”.
Diante disso, o Consórcio BRT busca um acordo equilibrado, de modo a evitar novos impasses. Caso contrário, ônus adicionais serão inevitáveis para todas as partes — desde empresas, Estado e população. A judicialização poderia resultar em mais atrasos, aumento dos custos e impactos financeiros tanto para o poder público como para as empresas envolvidas, incluindo honrar os pagamentos a fornecedores locais, destaca trecho da nota.
“O Consórcio é formado por empresas sérias, que conduziram grandes obras de infraestrutura no país, sempre com rigor técnico e respeito às normas legais e aos contratos estabelecidos”, finaliza.
Clique aqui e entre no grupo de notícias do MT Econômico e fique por dentro de informações relevantes