Começou ontem (15), uma grande operação para transferência dos vagões do antigo VLT que estavam no Centro de Operações, próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, para a Bahia. Os 40 vagões, totalizando 280 carros, foram negociados pelo valor de R$ 793,7 milhões entre os governos de Mato Grosso e da Bahia, e serão pagos em quatro parcelas anuais, corrigidas pela inflação.
Sem nunca ter entrado em operação, os vagões estavam inoperantes, sob chuva e sol, há 12 anos, em Várzea Grande. A transferência é realizada pelo governo da Bahia e pelo Consórcio VLT, conforme acordo intermediado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em julho deste ano.
Segundo o governo do Estado, os recursos vão ressarcir os cofres públicos e serão suficientes para custear as obras do sistema de transporte rápido, o chamado BRT, bem como a compra dos ônibus. No ano passado, as obras do antigo VLT deram passagem às obras do novo modal que foi escolhido para operar o sistema intermunicipal de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, o BRT.
HISTÓRICO – Desde agosto de 2023, a Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos do TCU mediava as negociações para pôr fim aos impasses entre o consórcio e o Estado, que impediam a destinação dos trens comprados para a Copa do Mundo de 2014 e que estavam sem uso.
Com o acordo assinado em julho deste ano, o Estado encerrou o litígio que mantinha com o consórcio responsável pelo VLT.
Colocados em caminhões, os trens seguem, inicialmente, em direção a uma unidade da fabricante espanhola CAF no município de Hortolândia, no interior de São Paulo. A CAF fará o reestabelecimento técnico-operacional das máquinas.
A revisão envolve o conserto ou substituição de borrachas, baterias, pintura e demais acessórios que tiverem sofrido alguma avaria ao longo do tempo. Só então, de São Paulo, serão levados para a Bahia.
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