Termina amanhã, 5, o prazo para que vereadores façam trocas de partidos, visando a reeleição deste ano. O período que vai chegando ao fim é conhecido como ‘janela partidária’. Se considerar a ciranda de siglas, nesse aspecto, ao menos, a Câmara de Cuiabá chegará às eleições de outubro bem renovada. Pelo menos nove dos 25 parlamentares da Capital já bateram o martelo e irão mudar de agremiação para a disputa eleitoral.
Dos nove, quatro já efetivaram a mudança. Trata-se de Dilemário Alencar, que trocou o Podemos pelo União Brasil, Luis Cláudio, que deixou o Progressistas para se filiar ao MDB, Felipe Corrêa, que saiu do Cidadania e ingressou no PL e Luiz Fernando, que se filiou ao União Brasil, deixando o Republicanos para trás.
Outras trocas que devem ocorrer até o fim desta semana envolvem os vereadores Rodrigo de Arruda e Sá, Rogério Varanda, Kássio Coelho, Lilo Pinhero e Wilson Kero Kero. Todos já estão com os caminhos definidos, restando apenas oficializar a decisão.
Pelo já informado pelos próprios parlamentares, Arruda deixará o Cidadania para se filiar ao PSDB, Varanda sai do MDB para disputar a reeleição pelo PP, assim como Lilo, que abandonou o PDT. Kássio, por sua vez, irá trocar o PRD pelo Podemos e Wilson Kero Kero deixa o Podemos para se filiar ao PMB. Luis Cláudio é suplente de vereador e deixou a Câmara Municipal na semana passada.
Desde a última segunda-feira (1º), o vereador Marcrean Santos, que estava à frente da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, retornou ao Parlamento Municipal e reassumiu o seu posto. O parlamentar é filiado ao PP, mas também irá trocar de partido para disputar a reeleição. Ele, contudo, ainda não definiu qual o seu caminho partidário. O progressista está entre o União Brasil e o MDB.
Além dos já citados, há dois vereadores que ainda não decidiram se trocam ou não de partido. Trata-se de Cezinha Nascimento, que está filiado ao União Brasil, e Adevair Cabral, que é do PRD.
A janela partidária é o intervalo de 30 dias, aberto somente em anos eleitorais, em que as pessoas que detêm mandatos eletivos obtidos em eleições proporcionais podem mudar de legenda, sem perder o cargo atual.