Apesar da expectativa da entrega do projeto de lei do pacote de medidas para começar sua gestão o governador Mauro Mendes do DEM decidiu debater com os deputados estaduais antes de enviar a proposta para apreciação na casa de leis.
No pacote estão desde a redução do valores repassados à Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Contas, respectivamente, R$ 35 milhões e R$ 17 milhões como Fethab 2, entre outros.
Mauro antes de enviar para a AL se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o deputado Dilmar Dal’Bosco além da diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) que tem pressionado Mauro por conta da vontade dele de reeditar o Fethab 2 e quer taxar o agronegócio.
O governador assumiu com uma grave crise financeira com dívidas da gestão passada no valor de R$ 3,9 bilhões.
“Essas leis versam sobre um pacto com Mato Grosso para que possamos tirar o Estado desse caminho muito ruim que ele se encontra. Hoje o Governo do Estado não consegue honrar os seus compromissos com os servidores, não paga mais salário em dia, atrasou décimo terceiro de dezembro, não pagou o salário de dezembro, fornecedores há meses e até anos sem receber. Inadimplência com os hospitais, com a Saúde. É uma situação financeira muito ruim, muito delicada”, explicou.
Entre os projetos de lei a serem protocolados está o do novo projeto do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). “Esse projeto traz algumas alterações, sendo que a maior delas é a garantia de mais de R$ 500 milhões desse fundo arrecadado à Infraestrutura, algo que não estava acontecendo anteriormente, porque o dinheiro arrecadado caía na Fonte 100 da Conta única e esse valor estava sendo utilizado basicamente para pagar salário ou até financiamento de Infraestrutura”, disse ele.
“São leis importantes que serão debatidas com a Assembleia Legislativa e com os setores envolvidos, dentro da Assembleia. Lá é a Casa da Democracia, que representa todos os segmentos, e tenho certeza que serão aprovadas porque são imprescindíveis para tirar Mato Grosso do buraco”, afirmou por meio da assessoria.