Muitos trabalhadores, quando perdem o emprego, têm dificuldade para administrar o dinheiro da indenização. O site Mato Grosso Econômico traz algumas dicas que podem ajudar a fazer o Fundo de Garantia durar mais tempo.
Resistir às tentações de consumo é a primeira medida a ser tomada por quem é demitido. Recursos como o cheque especial e o cartão de crédito devem ser evitados ao máximo. É o que aconselha o economista consultado pela reportagem. Ele diz que é preciso fazer um pente fino nas dívidas e renegociar tudo o que for possível, para não comprometer toda a indenização trabalhista.
“Se você usar o recurso do seu FGTS, por exemplo, para quitar sua dívida, bacana, mas você vai ficar sem recurso e não terá dinheiro para suas despesas do mês que são essenciais, como [contas] água, luz, aluguel, prestação do apartamento, despesas com alimentação”, alerta Edizio Freire.
Também é prudente fazer um levantamento detalhado de todos os gastos mensais, para cortar o que for possível. Mudar o padrão de vida, ainda que temporariamente, é fundamental para atravessar períodos de vacas magras. Deixar mais tempo o carro na garagem e opções de lazer mais em conta são exemplos de como isso pode ser feito.
Fazer os chamados "bicos", oferecendo serviços avulsos, pode ser uma alternativa para garantir uma renda extra. “Se eu ficasse esperando o seguro, com certeza passaria por dificuldades”, diz João, que perdeu o emprego como metalúrgico e agora vende cosméticos de porta em porta.