Diany Dias, presidente dos trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuária e Florestal do Estado de Mato Grosso – Sintap, informou em assembleia geral na tarde desta quarta-feira (25), que caso não haja negociação com o governo, os servidores Estaduais dos municípios mato-grossenses, entre eles, a base que compõe o Indea – O Instituto de Defesa Agropecuária de MT e o Intermat – Intituto de Terras de Mato Grosso, decretarão “estado de greve” no próximo dia 01 de junho.
A presidente explicou, que o “estado de greve”, é o período em que se comunica o momento de paralização para abrir as negociações com o governador Pedro Taques e posterior adesão caso não haja negociação. Informou também, que o Indea e o intermat, deverão acender o alerta para uma eventual convocação a qualquer momento.
“Tentaremos negociar com o governo nesse período, se não conseguirmos decretaremos greve. Assim, todos os escritórios da área de defesa florestal, agropecuária e agrária, irão paralisar os serviços nos 141 municípios de MT”, enfatizou Diany.
Não havendo acordo, a presidente informou que o Sintap, manterá apenas os 30% de servidores previstos por lei.
“Somos cerca de 950 servidores, 56 no Intermat e o restante no Indea, caso decretemos a greve, manteremos os 30% previstos por lei, priorizando os postos fiscais” reforçou.
Dias, ainda pontuou que o Estado tende a entrar em um grande prejuízo, caso não acate o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016.
“Os prejuízos acontecerão, mas nós aguardaremos o governo, acho que eles virão falar conosco, pois o governo não fechou as portas. E nós vamos estudar as possibilidades indicadas pelo governo durante essa semana, caso haja proposta cabível acataremos para que o momento não prejudique o andamento do Estado de Mato Grosso”.
Questionada sobre o Fórum Sindical decidir entrar numa greve geral, Diany afirmou que enquanto o governo não se posicionar contrário, ou seja, enquanto estiver negociando, e mostrando números, o Sintap ainda estará em negociação. “A hora que o governo fechar as portas, e dizer não, ai sim fecharemos as portas e levantaremos as bandeiras, pois o governo de Mato Grosso conhece a força que tem o Sintap frente ao Estado”, finalizou.