Após um ano não muito bom para a pecuária, a previsão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é que em 2017 pode ser ano em que a relação entre a oferta e demanda seja ditada pela intensidade do aumento delas, já que as duas devem convergir para cima.
Para o instituto, ainda que se projete que o pior já tenha passado, a economia brasileira em 2017 ainda deve sofrer com os resquícios da crise económica que assolou o país em 2015 e 2016, e tais problemas refletirão na bovinocultura de corte, visto que esta depende do comportamento do consumo do brasileiro. O Imea lembra que, no último relatório Focus divulgado pelo Banco Central, as estimativas apontavam para uma recuperação econômica do país em 2017 (alta de 0,70% no PIB), queda na taxa de juros Selic (média do período 0 11,69%) e inflação dentro da meta estabelecida (4,93%).
“Ou seja, apesar de tímidos, os indicadores demonstram uma restauração do crescimento na economia brasileira, e isso pode indicar melhorias na demanda interna de carne bovina. No entanto, nem tudo são “rosas”, e já há certa concordância no mercado de que a taxa de desemprego só deve voltar a cair em meados de 2017”.